Com a ida de Pedro Victor de Lamare para a Europa para correr na Esporte 2 litros, em 1974, ficou um certo vácuo na D3. Pedro havia ganho os três primeiros campeonatos da categoria, assim ficava um grande ponto de interrogação, quem seria o novo rei? PV vendeu seu carro para Edson Yoshikuma, que certamente seria um dos botas do campeonato, mas surgia também a figura de Ciro Cayres, que ganhou um grande número de corridas do campeonato paulista da categoria.
Eu francamente pensava que Ciro se animaria para participar do campeonato nacional, mas o fato é que não participou de nenhuma das cinco corridas do torneio nacional, só das provas paulistas. Obviamente seu orçamento não era suficiente para essas veleidades, e certamente Ciro estava mais interessado em ganhar mais algumas corridas em Interlagos e encerrar sua carreira do que se descambar para Fortaleza e Tarumã. Foi um desapontamento.
Com o adevnto da D1, surgiu a grande briga Opala x Maverick, que mais cedo, mais tarde, chegaria na D3. Camilo Christofaro já havia corrido com um Maveco na última corrida de 1973, mas quem anunciava um Maverick de D3 eram as perigosas equipes Hollywood e Greco. A coisa ia ficar difícil para os Opala, pois além do Yoshikuma, só havia a Equipe Itacolomy como forte concorrente com os produtos da GM. Naquele ano e em 1975 a Itacolomy mais ou menos assumiu o papel de equipe semi-oficial de fábrica da GM.
Reinaldo Campello estava fazendo um bom campeonato paulista, mas no Brasileiro quem deslanchou foi o Edgard Mello Filho. Edgard ganhou a primeira prova do campeonato, em Goiania, e no fim das contas ficou com o campeonato. Foi o último a ganhar o campeonato da D3 com Opala, e curiosamente, em 1977, o primeiro a ganhar a D1 com Opala!
Yoshikuma ganhou a segunda prova, mas as três últimas foram do Maverick, inclusive os 500 km de Interlagos. Nas últimas provas ficou claro que não havia Opala no Brasil capaz de deter os Mavecos - bem, quem sabe o do Ciro Cayres daria trabalho, mas nunca vamos saber isso.
Na Classe A, o interessante foi a entrada do VW Brasilia na categoria, com Ingo Hoffmann. A Brasilia criou problemas, pois o carro era homologado como utilitário, para pagar menos IPVA, e em tese não poderia participar de corridas. Deu-se um jeitinho, e Ingo correu e faturou. A maioria dos grids era formada de Fuscas, mas havia um ou outro Chevette, que ajudou Newton Pereira a obter o segundo lugar no Ranking da Auto-Esporte.
Newton Pereira e seu Chevette
Eu francamente pensava que Ciro se animaria para participar do campeonato nacional, mas o fato é que não participou de nenhuma das cinco corridas do torneio nacional, só das provas paulistas. Obviamente seu orçamento não era suficiente para essas veleidades, e certamente Ciro estava mais interessado em ganhar mais algumas corridas em Interlagos e encerrar sua carreira do que se descambar para Fortaleza e Tarumã. Foi um desapontamento.
Com o adevnto da D1, surgiu a grande briga Opala x Maverick, que mais cedo, mais tarde, chegaria na D3. Camilo Christofaro já havia corrido com um Maveco na última corrida de 1973, mas quem anunciava um Maverick de D3 eram as perigosas equipes Hollywood e Greco. A coisa ia ficar difícil para os Opala, pois além do Yoshikuma, só havia a Equipe Itacolomy como forte concorrente com os produtos da GM. Naquele ano e em 1975 a Itacolomy mais ou menos assumiu o papel de equipe semi-oficial de fábrica da GM.
Reinaldo Campello estava fazendo um bom campeonato paulista, mas no Brasileiro quem deslanchou foi o Edgard Mello Filho. Edgard ganhou a primeira prova do campeonato, em Goiania, e no fim das contas ficou com o campeonato. Foi o último a ganhar o campeonato da D3 com Opala, e curiosamente, em 1977, o primeiro a ganhar a D1 com Opala!
Yoshikuma ganhou a segunda prova, mas as três últimas foram do Maverick, inclusive os 500 km de Interlagos. Nas últimas provas ficou claro que não havia Opala no Brasil capaz de deter os Mavecos - bem, quem sabe o do Ciro Cayres daria trabalho, mas nunca vamos saber isso.
Na Classe A, o interessante foi a entrada do VW Brasilia na categoria, com Ingo Hoffmann. A Brasilia criou problemas, pois o carro era homologado como utilitário, para pagar menos IPVA, e em tese não poderia participar de corridas. Deu-se um jeitinho, e Ingo correu e faturou. A maioria dos grids era formada de Fuscas, mas havia um ou outro Chevette, que ajudou Newton Pereira a obter o segundo lugar no Ranking da Auto-Esporte.
Newton Pereira e seu Chevette
No comments:
Post a Comment